A cerimónia de graduação dos 524 estudantes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) dos quais 305 mulheres, correspondente à 58 por cento e 219 homens, correspondente à 42 por cento nas mais variadas áreas do saber, representa segundo o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, parte dos resultados do trabalho empreendido pela instituição, e o testemunho do contributo do subsistema do ensino superior na formação do capital humano e social.
Trata-se da primeira cerimónia de graduação do ano de 2023, a qual transmite à sociedade que os graduados estão suficientemente formados, de tal modo que, cabe lhes fazerem o bom uso da formação que adquiriram, transformando o saber, com a experiência que o mercado de trabalho oferecerá, em conhecimento útil e que deve ser partilhado com as comunidades.
Segundo o ministro Nivagara, os números indicam como a pirâmide se encontra configurada quando saímos do grau de licenciatura para os doutoramentos, pelo que urge a necessidade de formar mais mestres e mais doutores.
É neste contexto que o Plano Estratégico da UEM 2018–2028 deverá guiar a acção da comunidade académica, por isso é que, no ano passado, deixamos o desafio de a UEM se reinventar constantemente, por forma a se tornar numa instituição de referência no contexto do ensino superior no país, na região e no mundo.
“Estamos cientes de que a Universidade já está empenhada nesse sentido. Estamos, igualmente, cientes de que, esse desafio, não pode ser considerado exclusivo da UEM, das instituições de ensino superior ou do Governo. É um desafio e compromisso que deve ser abraçado por todos nós e, por isso, partilho sobretudo com os licenciados e mestres, a nossa vontade de os ver a progredir com a sua formação e investigação para a obtenção de graus académicos subsequentes”, disse o ministro.
Aliás, o Governo está a investir para fazer com que as instituições de ensino superior formem cada vez mais e melhores quadros, de forma à que os mesmos participem proactivamente na promoção do crescimento e desenvolvimento socioeconómico nacional.
Por seu turno, o Reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, afirmou que a universidade lança para o mercado o produto do seu trabalho, como uma das formas de prestar contas à sociedade e contribuir para o engrandecimento do país através da formação de capital humano qualificado.
“Durante a vossa formação, atravessaram um período difícil da pandemia, mas nada vos venceu por serem pessoas apaixonadas e abnegadas nos processos de ensino-aprendizagem, investigação, extensão e inovação. Tenho certeza que vocês encontraram na UEM um espaço da realização dos vossos sonhos. Não deve ter sido fácil. Aliás, nunca foi fácil para todas as gerações de graduados, mas orgulhem-se por terem vivido essa experiência”, reconheceu.
Acrescentou que, as competências que os graduados desenvolveram na UEM servirão como guia num mundo marcado por novas e diversas formas de relações afectivas e profissionais, sobretudo competitivo, onde a comunicação é quase completamente mediada por meios virtuais.
Em representação dos graduados, Nilsa Penguisse, garantiu que o conhecimento adquirido na universidade será útil para as comunidades, prometendo dar continuidade com os trabalhos de investigação e extensão.
A mesma opinião foi sustentada pelo presidente da Associação dos Estudantes Universitários, Onório António, que reconheceu a qualidade dos profissionais formados pela UEM, alegando que possuem instrumentos científicos projectados tanto para propor soluções como para derivar novas formulações a partir do contacto com a realidade.
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
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