Na semana passada, foi raptado na África do Sul Issa Basma, de 34 anos de idade, filho do sócio das empresas Unibasma Lda, vocacionada na importação e comercialização de vários produtos alimentares, com várias lojas em Moçambique. Ele foi raptado à entrada do seu apartamento na zona de Sandton, Joanesburgo.
A esposa e os filhos de Issa Basma têm nacionalidade americana, facto que precipitou a entrada das autoridades americanas na investigação do rapto. Sabe-se, de fonte segura, que o FBI, coadjuvada pela Polícia sul-africana, esteve há dias em Moçambique para colher alguns subsídios sobre este rapto.
Informações no poder desta página dão conta que o grupo de raptores- que raptou Issa Basma- usou o mesmo modus operandis dos outros raptos que aconteceram na África do Sul nos últimos seis meses. Existem fortes suspeitas que um cidadão moçambicano esteja envolvido, como mandante, neste e noutros raptos. Trata-se de Bakhir Ayob, genro de MBS, que fugiu de Moçambique há sensivelmente 11 anos.
Fonte do Ministério do Interior, que facultou estes dados, disse que os raptores pediram o dinheiro de resgate em criptomoedas, operação feita em dólares facto que pode levar as autoridades americanas a intervirem.
O resgate ainda não foi pago.
Não é a primeira vez que o nome de Bakhir Ayob é associado aos raptos. Há quatro meses atrás foi raptado um cidadão de origem paquistanesa, de nome Imbran. Ele é também ligado ao negócio de produtos alimentares.
A esposa de Bakhir Ayob, de nome Zeinab Momade Bashir, está também ligada ao negócio de produtos alimentares. Suspeita-se, por isso, que pode ser ela que anda a dar informações ao marido sobre as possíveis vítimas.
Num passado recente, espalhou-se, por via de uma imprensa servil aos interesses do grupo MBS, que Zeinab já havia se divorciada de Bakhir. Era tudo boato. Eles continuam juntos.
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