A taxa de desemprego na África do Sul caiu ligeiramente, no segundo trimestre deste ano.
De acordo com os serviços de estatística, entre Abril e Junho últimos, a taxa de desemprego, na terra do rand, situou-se nos trinta e dois ponto seis por cento, contra trinta e dois ponto nove por cento do primeiro trimestre do ano, portanto, uma queda de zero vírgula três ponto percentuais.
O número total de pessoas empregadas aumentou em cento e cinquenta e quatro mil para dezasseis ponto três milhões, muito próximo aos níveis antes pandemia da covid-19 que era de dezasseis ponto quatro milhões de pessoas empregadas.
Os dados dos serviços de estatística da África do Sul referem-se, também, a ganhos de cento e quarenta e três mil postos de emprego no sector formal, nomeadamente na construção, comércio e serviços sociais e comunitários
Entretanto, neste momento, existem na África do Sul cerca de oito milhões de pessoas desempregadas, o que significa que o número de desempregados diminuiu em onze mil ,entre o primeiro e o segundo trimestres do ano.
A juventude continua a ser a camada mais afectada pelo desemprego, sabendo-se que cerca de cinco milhões de jovens estão sem ocupação, resultando em níveis preocupantes de pobreza e desigualdade e alimentando males como o crime e o uso de drogas, entre esta camada da sociedade.
Aliás, especialistas e agências das nações unidas alertam que a taxa de desemprego de quase trinta e três por cento, na África do Sul, é uma “bomba-relógio”, com possibilidade de causar instabilidade política
Pretória tem dito que a África do Sul está a fazer de tudo para recolocar a economia nos carris, depois de seriamente afectada pelas inundações, violência pública, de há dois anos, e da grave crise de energia.
Vários economistas têm defendido que mais do que nunca é importante que a África do Sul invista a em indústrias geradoras de emprego.
Fonte: RM
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