Grupo Wagner: organização criminosa de regresso a Moçambique

Notícias não confirmadas dão conta do regresso dos mercenários russos a Moçambique. Com efeito, recentemente um grupo de soldados desembarcou em Nacala, e, segundo algumas fontes, inclui mercenários do grupo Wagner.

O regresso do grupo paramilitar russo a Moçambique está em aberto no contexto da ofensiva russa no continente africano, para boicotar interesses norte-americanos e europeus e potenciando simpatias “históricas” de regimes africanos de origem comunista em relação a Moscovo.Recordam-se que o grupo Wagner apoiou o esforço de guerra das FADM em 2019 e início de 2020, em Cabo Delgado? Estes mercenários são estúpidos. Por onde andam pilham riquezas, sabotam nações, semeiam discórdias. Deixaram um rasto de destruição por onde andaram, principalmente em África.

Recentemente, o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) impôs novas sanções contra várias organizações na República Centro-Africana (RCA) por causa das suas ligações ao grupo Wagner.Na RCA, esta organização criminosa transnacional, minou os processos democráticos e dedicou-se ao comércio ilícito de recursos naturais daquele país- pilhagem.Em todos os sítios em que o grupo Wagner operou, houve morte e destruição. Até agora não se sabe ao certo a quantidade de estragos que fizeram em Cabo Delgado. A verdade é que sabotaram. Muito.E se for verdade que eles desembarcaram em Nampula, o futuro de Moçambique está em apuros.

Já estava, mas aumenta mais com estes assassinos e ladrões.Esses indivíduos cometeram amplas violações dos direitos humanos, tendo-se apropriado de recursos naturais, entre os quais ouro, em vários países de África.Se os EUA aplicam-lhes sanções e proíbem os seus cidadãos de fazerem negócios com membros que são alvo das sanções, o que é Moçambique para desafiar Washington? Não se chama isto de auto-flagelação?