Durante a visita de monitoramento às obras na estrada Caia-Nhamapaza-Muera-Gorongosa-Inchope, nos dias 17 e 18 de novembro, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, expressou sua insatisfação com o andamento da construção. O trecho Caia-Nhamapaza-Muera-Gorongosa foi o foco principal de Mesquita, onde a desorganização evidente despertou sua indignação ao chegar à Província de Sofala.
Mesquita, claramente descontente com a falta de dinamismo do empreiteiro, enfatizou que adicionar mais um fiscal não resolverá a situação, deixando claro que é o empreiteiro quem deve imprimir velocidade e eficiência ao projeto e não o contrário.
Durante a visita, o Ministro recebeu garantias do empreiteiro de que as obras estarão em pleno andamento até 15 de dezembro, com os materiais já disponíveis no Porto da Beira. No entanto, Mesquita deixou claro que espera resultados tangíveis e não aceitará mais atrasos.
Contudo, as obras, nos 115 km do trecho Caia-Nhamapaza, foram intervencionadas nos primeiros 37 km, com execução de 17%; Nhamapaza-Muera (62 km) com 80%; e Gorongosa-Inchope (76 km) com 50% de execução física, vão custar cerca de 300 Milhões de Meticais.
Portanto, estas intervenções, financiadas integralmente pelo orçamento do governo moçambicano em cerca de 1.7 Mil Milhões de Meticais e distribuídas entre quatro empreiteiros, já proporcionaram uma redução de 40% no tempo de circulação de pessoas e bens na região.