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Transportadores querem vias acessíveis

AS crateras nas estradas de Manica, sobretudo na EN7, um corredor de mercadorias dos países do interior têm perigado a vida dos utentes, pelo que os transportadores de passageiros e de carga pedem soluções consistentes do problema.

Ernesto Manjate, transportador de carga, disse que os buracos em quase toda a extensão da via, entre Changara e Guro, tornam as viagens muito difíceis.

“As autoridades taparam os buracos com areia em alguns troços, mas depois de algum tempo, a chuva ou vento removeu-a e voltamos a enfrentar dificuldades de transitabilidade”, contou.

Clemente Fabião, transportador de carga que faz a rota Songo-Maputo, referiu que algumas vezes tem feito manobras perigosas para evitar os buracos, porém há pontos incontornáveis e consequentemente, os acessórios do veículo, bem como a carga transportada, acabam por se danificar.

O condutor está ciente de que o valor cobrado nas portagens implantadas na via pode contribuir para a sua reabilitação.

“Não me oponho à construção de portagens. Penso que se deve cobrar taxas, em estradas com boas condições”, referiu o transportador, que paga cerca de 2800 meticais de portagens de Songo a Maputo.

Por sua vez, o presidente da Associação dos Transportes de Passageiros de Manica (ATPM), Filipe Armando, indicou que, desde há um ano que os transportadores pagam taxas de portagens, sendo que nalgum momento o valor cobrado na praça de Púnguè-Sul foi agravado de 25 para 50 meticais, mas as melhorias na via são pouco notórias, o que torna o negócio insustentável.

“O nosso desejo, como transportadores, é de circular numa estrada sem buracos.

Reconhecemos os esforços das autoridades na melhoria da rodovia, por exemplo, entre o troço Ramimo, no cruzamento de Tete, a Wonde. Mas a circulação deste ponto até Catandica é péssima”, afirmou