A DEFESA dos onze réus, arrolados no caso de desvio de 113 milhões de meticais na Direcção Nacional do Trabalho Migratório (DTM), deverá apresentar esta manhã as alegações finais, no esforço de provar a inocência dos seus constituintes.
Nas sessões de discussão e julgamento que decorreram na 10.ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, durante cerca de dois meses, os réus distanciaram-se dos factos que pesam sobre eles.
Dos onze réus arrolados neste processo, destacam-se a antiga ministra do Trabalho, Helena Taipo, a ex-directora nacional do Trabalho Migratório, Anastácia Zitha, a ex-chefe de repartição central das Finanças da TDM, José Monjane, o ex-coordenador de projectos de reinserção social de ex-mineiros e/ou seus dependentes, Pedro Taimo. Os réus, segundo a acusação, usaram indevidamente os fundos dos ex-trabalhadores das minas na África do Sul e/ou seus dependentes, simulando contratos com várias empresas privadas, sem que tenham prestado quaisquer serviço.
Estes e outros actos criaram prejuízos ao Estado na ordem dos 113 milhões de meticais, valor que devia ter sido usado em benefício dos ex-trabalhadores das minas na África do Sul e/ou seus dependentes.
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