Please wait..

INGD vai continuar a cuidar dos deslocados

INGD vai continuar a cuidar dos deslocados
Jornal Noticias

O INSTITUTO Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) reafirmou o compromisso de prestar assistência aos deslocados devido às ações terroristas, assim como em razão da ocorrência de desastres naturais.

A garantia foi dada há dias, em Maputo, pelo vice-presidente do INGD, Belém Monteiro, realçando que o país tem cerca de 1.2 milhão de deslocados causados pelo terrorismo em Cabo Delgado e outros 1.3 milhão por eventos extremos.

O vice-presidente do INGD indicou que cada uma das situações está a ter o devido acompanhamento, com intuito de minorar o sofrimento das famílias afetadas. Tivemos que dividir algumas responsabilidades de modo a responder à situação em que as vítimas se encontram.

Na província de Cabo Delgado, por exemplo, temos programas para os deslocados do terrorismo e para atender as vítimas dos desastres naturais. Há também programas de assistência implementados pelo Governo e, nalguns casos, pelos parceiros”, disse. Sobre o assunto, Nelson Sivane, gestor do Projeto para a Implementação do Plano de Acão para a Operacionalização da Política e Estratégia de Gestão dos Deslocados Internos no Conselho Norueguês, parceiro de cooperação, disse que o apoio aos afetados está a ser feito há algum tempo, estando neste momento disponíveis para o efeito 3,5 milhões de euros (mais de 240 milhões de meticais).

O que se pode garantir, explicou Sivane, é que as instituições envolvidas estão a envidar esforços para a arrecadação de mais fundos para a realização das catividades, sendo que o valor para este ano e o próximo está disponível.

“Este projeto é para todos os deslocados internos, quer por ações terroristas, quer por desastres naturais. Temos projetos a decorrer em Nampula, Niassa e Cabo Delgado e estamos a trabalhar para implementar algumas atividades na Zambézia e Sofala”, disse.

A iniciativa irá incidir em meios de subsistência, habitação, acesso à terra e restituição de perdas e danos.

Fonte: Jornal Noticias