O CONSELHO Municipal da Beira (CMB) reconhece que enfrenta dificuldades na recolha de lixo, sobretudo depois das chuvas que recentemente cairam na urbe.
Segundo o respectivo edil, Albano Carige, as intempéries suscitaram a necessidade de multiplicação de esforços e disponibilização de mais meios para a remoção dos resíduos sólidos espalhados por diferentes pontos da cidade.
“Esta sobrecarga provoca um grande desgaste no próprio equipamento e muita demora no circuito de ir e vir das lixeiras. Mesmo assim vamos tentar controlar e adoptar outras medidas para inverter a situação e proporcionar um ambiente mais livre de resíduos sólidos”, acentuou o autarca.
Com uma frota de 12 camiões, oito dos quais operam com a máxima segurança, a edilidade lançou recentemente mais uma viatura potente com capacidade de recolha de entre cinco e seis contentores em uma única viagem. Entretanto, o presidente do Município fez questão de recordar que a edilidade encontra-se empenhada na introdução de um sistema de recolha directa de lixo nos bairros.
Também indicou estar em curso o processo de Monitoria Participativa do Cidadão na Denúncia de Irregularidades (MOPA), que com recurso a meios informáticos se pode localizar algum contentor de lixo não removido.
Através deste meio, o cidadão pode igualmente alertar ao Conselho Municipal sobre o estado do contentor, por exemplo, se está a transbordar e/ou se alguém deitou fogo no recipiente, indicando o bairro e a rua.
Carige avaliou que tal já permite que os moradores da urbe tenham garantias de um serviço de recolha de lixo mais próximo.
Segundo o edil, a cidade da Beira produz diariamente cerca de 18 toneladas de lixo.
Recentemente foi assinado um memorando de entendimento com um parceiro, denominado FACE, visando transformar os resíduos sólidos em energias renováveis.
Pretende-se, assim, produzir biogás, carvão, álcool, lixívia e outros materiais a partir do lixo, incrementando, por outro lado, a renda das famílias.
Leave a Reply