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Bairro da Mafalala já tem esquadra da PRM

Bairro da Mafalala já tem esquadra da PRM
Jornal Noticias

O BAIRRO da Mafalala, na cidade de Maputo, conta desde ontem com uma esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) para conter os níveis de criminalidade que tendem a aumentar com o crescimento populacional.

O edifício onde funciona a esquadra era antes um posto policial. Intervindo na cerimónia de inauguração, o comandantegeral da PRM, Bernardino Rafael, explicou à comunidade que a categoria de esquadra representa automaticamente aumento do efetivo policial disponível para proteger este bairro que conta atualmente com mais de 18 mil habitantes.

“Esta esquadra surge também por causa da preocupação que os números de casos de criminais nos causam. Só para se ter ideia, descativámos 171 quadrilhas que se dedicavam ao tráfico e venda de drogas, das quais 31 atuam neste bairro.

Detivemos 132 indivíduos envolvidos no consumo e circulação destas substâncias, sendo que 78 são residentes da Mafalala”, apontou. O comandante lançou um apelo à população para manter colaboração com as autoridades para mitigar a tendência crescente de ocorrências criminais. Também presente na cerimónia, a vereadora do distrito KaMaxakeni, Isilda da Maria, referiu que a 25.a esquadra vai contribuir significativamente para redução da violência doméstica e outras formas de crime no distrito.

“Esta infraestrutura será uma maisvalia igualmente para o bairro da Urbanização. Esperamos um pronto atendimento aos cidadãos que aqui residem”, disse. A vereadora exigiu aos agentes afetos àquela unidade policial profissionalismo e obediência às ordens superiores.

Os membros da comunidade tiveram a oportunidade de expor de maneira direta ao comandantegeral da PRM as preocupações sobre segurança no bairro. O consumo de drogas, roubos e violações dominaram as intervenções dos moradores.

Na ocasião, foram apresentados os membros que compõem a direção da recéminaugurada esquadra, nomeadamente o comandante, Eurico Manjate; chefe das Operações, Albino Nhadumboque e educadora cívica, Irene Macombule.

Fonte: Jornal Noticias