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Aumenta seroprevalência

EM Mandlakazi, as autoridades da Saúde mostram-se preocupadas com os elevados índices de seroprevalência, estando
actualmente em tratamento 14.733 pacientes, significando aumento em 1865 novos casos em comparação com o ano de 2021, quando estavam em tratamento 12.868 pessoas.

O director do Serviço Distrital da Saúde, Mulher e Acção Social (SDSMAS), Casimiro Manhique, destaca entre as causas do aumento da seroprevalência as migrações para avizinha África do Sul, com altas taxas de infecção pelo HIV/Sida, e os tabus, sobretudo o ritual de “purificação” de viúvas (“kutxinga”, em xichangana, um dos idiomas do distrito), que obriga a viúva a ter sexo desprotegido com um parente do defunto, e/ou o levirato.

  • ABANDONO AO TARV

Por outro lado, o director do SDSMAS considerou preocupante o abandono ao tratamento anti-retroviral (TARV) no distrito. Para reverter o cenário, trabalha-se em coordenação com activistas comunitários, psicólogos clínicos e conselheiros.

No ano passado, 502 grávidas estavam em TARV, sendo que 179 foram diagnosticadas no acto da consulta pré-natal. Parte considerável destas está a abandonar o tratamento, por isso aconselha todas as gestantes a procurarem unidades de saúde o mais rápido possível.