MAIS de 100 agricultores do povoado de Chicomo A, no posto administrativo de Chibondzane, uniram-se para criar a associação Nlhuvuko, com objectivo de praticar agricultura em grande escala de modo a combater a fome na região. A nova associação produz milho e feijão, vendido tanto na comunidade local como em outras províncias.
Segundo Ricardo Sotamo, presidente e membro-fundador da Nlhuvuko, a agremiação tem actualmente 102 membros, sendo 30 homens e 72 mulheres, trabalhando uma área de 11 hectares, nove para milho e dois para culturas diversas. Na campanha 2020-2021, obteve 12 toneladas de milho.
A produção é para o consumo dos associados e os excedentes são comercializados. “Com esse dinheiro, compramos insumos e cobrimos outras despesas”, disse.
Para Sotamo, há muitas vantagens em trabalhar em grupo, pois fica fácil o acesso aos apoios disponibilizados pelo Governo ou outras entidades.
- ASSOCIAÇÃO QUER MAIS APOIO DO GOVERNO
Ricardo Sotamo disse que recentemente, através do programa Sustenta, o Governo disponibilizou adubos e sementes à associação, mas esta necessita de tractor para lavoura.
“Pedimos ainda ajuda para a abertura de umfuro de água para que possamos irrigar as machambas, pois em caso de falta de chuva temos tido grandes perdas”, referiu.
O Serviço Distrital das Actividades Económicas (SDAE) de Mandlakazi está ciente das preocupações e, em resposta, disponibiliza extensionistas.
Roberto Wazanguiua é técnico extensionista afecto ao posto administrativo de Chibondzane e assiste a associação Nlhuvuko. “É necessário que o Governo instale um sistema de abastecimento de água para aquela associação”, disse Wazanguiua, assegurando, no entanto, que “não há nenhuma possibilidade de ocorrência de bolsas de fome no povoado de Chicomo A”.
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