DONALD Trump foi indiciado, quinta-feira, pela Procuradoria de Nova Iorque no âmbito do caso de alegado pagamento à atriz pornográfica em 2016, tornando-se no primeiro ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a ser acusado formalmente pela justiça do país. Trump, que pretende concorrer novamente à Casa Branca em 2024, poderá enfrentar até 30 acusações relacionadas a fraude empresarial e deve ser indiciado nos próximos dias pela Justiça estadual de Nova Iorque, pelo pagamento de 130 mil dólares à atriz Tory Daniel, garantiram o New York Time e a CNN, citando fontes ligadas ao caso.
“Isto é uma perseguição política e interferência ao nível mais alto da história numa eleição”, afirmou, em comunicado, o 45.º Presidente dos EUA, que acusa os “democratas radicais de esquerda” de “caça às bruxas para destruir o movimento Maque America Great Again” (MAGA), que ele representa.
A advogada Susan Necheles confirmou à AFP que Trump provavelmente comparecerá a uma audiência na próxima terça-feira. “Esperamos que a leitura das acusações aconteça na terça-feira”, afirmou Necheles num correio eletrónico, sem revelar mais detalhes.
O magnata, de 76 anos, chamou em comunicado o procurador Alvim Braga, responsável pelo seu caso, de “vergonha”, e o acusou de fazer “trabalho sujo” do presidente Joe Biden, cuja vitória nas eleições de 2020, ele nunca reconheceu.
As reações no campo republicano não tardaram. O presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, afirmou que o promotor de Manhattan “manchou de forma irreparável a imagem” do país numa tentativa de interferir na eleição presidencial, o que, a seu ver, representa “um abuso de poder sem precedente.
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