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Novas rotas garante sustentabilidade da LAM

Novas rotas garante sustentabilidade da LAM
Jornal Noticias

A SUSTENTABILIDADE financeira das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) passa, também, pela exploração de novas rotas comercialmente viáveis, a nível regional e intercontinental. Falando sexta-feira última, na capital zambiana, após o voo inaugural ligando Maputo a Lusaka, Mateus Magala, ministro dos Transportes e Comunicações, disse que a companhia de bandeira enfrenta problemas, mas só os conseguirá “resolver criando soluções viáveis, como a exploração de novas rotas”.

 “A exploração de novas rotas é uma forma de resolvermos os problemas. A solução é voarmos para novos destinos como este, que são lucrativos. Não pararemos por aqui, vamos a outros países da região e do mundo”, afirmou.

A LAM iniciou na última sexta-feira voos para Lusaka, com escala em Harare, Zimbabwe. Numa primeira fase a companhia vai voar três vezes por semana, mas o objetivo é incrementar a frequência de voos, na base da demanda e oferta que for gerada.

Mateus Magala considerou o primeiro voo histórico, sobretudo porque os dois países começam uma nova página na história da aviação civil, e complementa os esforços conjuntos para a melhoria da mobilidade de bens, pessoas e talento entre Moçambique e Zâmbia, sendo expectativa que sirva de grande catalisador para impulsionar o comércio, turismo e outras áreas de desenvolvimento entre os dois países.

 Entretanto, o governante moçambicano alertou que os passos que estão a ser dados pela LAM devem ser feitos com ponderação e cautela, para se evitar erros do passado. “Temos que ter cautela para que as coisas sejam feitas no sentido de que não voltemos a repetir os erros do passado, que atiraram a empresa para uma situação de insolvência”, referiu.

Desde Abril a gestão da LAM está a cargo da empresa sul-africana Fly Modern Ark.Volvidos cerca de três meses, o governo assinala com satisfação ganhos significativos, como a redução do preço de tarifas em mais de 30%; o incremento da frota; a melhoria da eficiência operacional; abertura de novos destinos regionais e perspetivas para a retoma de voos intercontinentais. Ainda verificou-se a contenção da despesa, aumento considerável da receita e consequente melhoria da situação financeira da empresa.

“Milagrosamente, a companhia, que era tida como tecnicamente insolvente há três meses, é hoje tecnicamente solvente”, destacou Magala. Lembrou que o executivo tem consciência que os desafios para a reestruturação e rentabilização da LAM são enormes, “mas os ganhos conseguidos neste curto espaço de tempo nos encorajam a acreditar que as reformas em curso não só eram necessárias mas também efetivas”.

Fonte: Jornal Noticias