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LAM sai da insolvência e projeta novas rotas

LAM sai da insolvencia e projeta novas rotas
Fonte: Jornal Noticias

A FLY Modern Ark, empresa contratada parão processo de reestruturação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) anunciou ontem que, em um mês, a companhia aérea de bandeira reduziu a sua posição de endividamento em 47,3 milhões de dólares norte-americanos, atingindo deste modo, um rácio de dívida/capital próprio inferior a 1 e, por conseguinte, deixou de ser considerada tecnicamente insolvente. Falando numa conferência de imprensa convocada para dar a conhecer o resultado das ações desenvolvidas durante o primeiro mês de intervenção da Fly Modern Arque, Sérgio Matos, gestor de projetos na Comissão de Gestão, explicou que a LAM tem potencial para ser uma companhia aérea bem-sucedida, rentável e sustentável.

“Tem potencial para acrescentar muito valor aos seus acionistas, através da implementação de uma reestruturação radical dos modelos de gestão do negócio e das operações comercial e operacional que, atualmente, enfrentamentos contrários deixando a empresa à beira do colapso”, começou por enquadrar.

 Sustentou que para virar o quadro atual, uma das primeiras medidas tomadas foi EM UM MÊS SOB GESTÃO DA FLY MODERNLAM sai da insolvência e projeta novas rotas Uma das medidas tomadas pela LAM para virar o cenário foi a cobrança das dívidas elevadas dos clientes cobrança das dívidas elevadas dos clientes, sobretudo empresas do Estado e privados.

Reconheceu que algumas dessas dívidas duravam há mais de 17 anos, pelo que parte delas será difícil recuperá-las, dado que certas empresas já encerram as portas. A outra medida tomada pela gestão da FMA foi a suspensão de todas as condições de crédito na venda de bilhetes, o que contribuiu no aumento da receita de vendas em 15 por cento.

Sérgio Matos apontou ainda que um dos grandes constrangimentos que a empresa enfrenta tem a ver com o rácio trabalhador/número de aviões disponíveis que chegam atualmente a cerca de 105 para sete aparelhos, dois dos quais deficitários. Em condições normais este rácio deve ser de um aparelho para 35 a 40 trabalhadores.

 Assegurou, no entanto, que para já, o plano de reestruturação em curso não prevê despedimentos, mas sim a otimização da moderar éssua capacitação para responder às exigências diárias da companhia. Referiu ainda que, brevemente, a empresa pretende aumentar a frota de aviões, ao mesmo tempo que está a estudar a possibilidade de reintroduzir novas rotas internacionais.

A primeira das rotas internacionais será Maputo Lisboa, uma operação que, segundo fonte, poderá ser concretizada dentro de três meses. O gestor de projetos na Comissão de Gestão indicou ainda que para a materialização de todos estes objetivos, a empresa poderá, a médio prazo, mobilizar mais aviões até chegarem a 14 ou 15 aparelhos.

 “Além disso, estamos apensar em reabrir as aeroportos da Beira e de Nampula como locais de partida dos aviões, contrariando a tendência atual que é operar a partir de Maputo. Esta é uma experiência que já foi usada pela empresa”, frisou.

Fonte: Jornal Noticias