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Inclusão financeira entra na fase decisiva

O PROCESSO de inclusão financeira dev erá, este ano, entrar na sua fase decisiva, com as autoridades moçambicanas a estimarem que pelo menos 70% da população adulta tenha acesso a uma conta em uma instituição financeira formal.
De acordo com o Governo, prevê-se ainda que ao longo do presente ano a totalidade dos distritos do país tenha pelo menos um ponto de acesso aos serviços financeiros formais, e 90% da população possa aceder àquele tipo de serviços a menos de 5 quilómetros do local de residência ou trabalho.

De referir que o alcance daqueles objectivos está inserido na estratégia nacional de inclusão financeira, uma iniciativa que conta, para além do envolvimento do Governo e das instituições reguladoras e supervisoras do sector financeiro, Banco de Moçambique (BM) e Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM), com a participação dos principais actores do sector financeiro formal no país.

O seu objectivo é expandir os pontos de acesso aos produtos e serviços financeiros para as zonas rurais e periurbanas, reduzir os custos de distribuição dos serviços com consequências positivas para os consumidores, aumentar o acesso ao crédito aos pequenos agricultores e às micro, pequenas e médias empresas (MPME).

Segundo o “Notícias” apurou, a relevância da referida estratégia, que vem sendo implementada desde 2016, com a finalidade prevista para este ano, vem aumentando à medida que, ao nível global, se reconhece o papel que a inclusão financeira tem no estímulo à poupança financeira, no financiamento à economia. “A inclusão financeira é fundamental para a expansão da actividade económica, geração da renda e redução da pobreza, resultando no desenvolvimento económico, redução das desigualdades sociais e na melhoria do bem-estar da população em geral”, frisa a estratégia aprovada pelo Governo sobre a matéria.

A fonte acrescenta que a experiência, quer a nível nacional como internacional, mostra que a conta bancária tem sido a porta de entrada para que os indivíduos e empresas possam se beneficiar de outros produtos e serviços financeiros, como o acesso ao crédito bancário, particularmente para os pequenos agricultores e as micro, pequena e médias empresas (MPME), aos sistemas de pagamentos electrónicos, bem como aos serviços de seguros e de fundos de pensões ou mesmo ao mercado de capitais.