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Há imundície no “grossista”

A IMUNDÍCIE causada por lixo acumulado e águas estagnadas está a perigar a saúde dos utentes do Mercado Grossista do Zimpeto, na cidade de Maputo.
Alguns vendedores ouvidos ontem pelo “Notícias” disseram que tal resulta da deficiente recolha do lixo, mesmo pagando 10 meticais diários de taxa.

“O ambiente retrai clientes, principalmente para o nosso caso que zamos produtos alimentares, requerendo mais cuidados higiénicos”, alertou a vendedeira de repolho e cenoura Natércia Augusto.
Na sua opinião, um mercado de referência como o “Grossista” devia ter mais de quatro contentores para evitar que o lixo seja depositado em lugares impróprios.

Américo Simbine, também vendedor, disse que o problema é antigo e a direcção do mercado está ciente da gravidade da situação.

“O lixo fica acumulado durante muito tempo, por isso temos este cheiro nauseabundo aqui”, revelou.
Indicou que a solução passa pela remoção de resíduos sólidos e aterro do local, colocando areia e pedra para minimizar a ocorrência de lama na época chuvosa.

A situação é agravada também pela putrefação de alguns produtos como cebola, batata e tomate, devido à redução significativa do número de compradores após a quadra festiva.
A putrefação dos produtos resulta, segundo os vendedores, da falta de condições de armazenamento dos produtos face à chuva e ao calor intenso registados nos últimos dias e, ainda, pelo fraco poder de compra dos cidadãos.
Entretanto, a direcção do mercado garantiu estar a criar condições para os vendedores continuarem a exercer a actividade num ambiente saudável.