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Guarda morre por agressão em Namicopo

Guarda morre por agressão em Namicopo
Jornal Noticias

UM guarda da Escola Primária do 1.º e 2.º grau (EPC) de Namicopo, cuja identidade não foi revelada, perdeu a vida sábado no Hospital Central de Nampula (HCN), depois de ter sido violentamente agredido por indivíduos até agora desconhecidos.

 Segundo apurou a nossa Reportagem, a agressão ocorreu na madrugada de sexta-feira, quando um grupo de malfeitores munidos de instrumentos contundentes introduziu-se no recinto escolar, amarrou o guarda e espancou-o sem piedade. A Polícia refere que os agressores apoderaram-se de diversos bens, entre computadores e outros bens valiosos.

O guarda foi transportado nas primeiras horas de sábado ao Hospital Central por um grupo de vizinhos da escola que ouviram gritos na calada da noite.

No  HCN,  o  guarda,  que  de  acordo  com  informações  em  nosso  poder  sofreu  uma  hemorragia   interna,   foi   encaminhado   ao   sector  de  cuidados  intensivos,  onde  veio  a  perder a vida. Edvânia Mairosse, moradora do bairro de Carrupeia e vizinha da escola, contou que naquela noite ouviu gritos, mas, por ter medo, não chegou a saber de quem se tratava, pois não se atreveu a sair de casa.

Segundo Edvânia, não é a primeira vez que foram ouvidos gritos naquela escola e na zona, em geral. Moradores da zona descreveram o guarda como sendo uma pessoa conhecida e que era amigo de quase todos. Celestino Cardoso, residente nas imediações, afirmou que o malogrado teria partilhado que um grupo de pessoas propôs-lhe a compra de blocos pertencentes à escola, ao que lhes disse que não estavam à venda.

Os indivíduos, não satisfeitos com a resposta do guarda, deslocaram-se novamente à escola na noite daquele dia (sexta-feira) e o agrediram violentamente. Tal como Edvânia Mairosse, Celestino Cardoso disse ter ouvido gritos, mas também não se atreveu a sair de casa para saber o que se estava a passar, por temer represálias.

 Neste momento, de acordo com as autoridades policiais, decorre uma investigação com vista a capturar os indivíduos desconhecidos. Não nos foi possível colher mais dados junto da direção da escola, mas ficámos a saber que o guarda foi a enterrar na terça-feira, num dos cemitérios da urbe.

Fonte: Jornal Noticias