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Emirados querem ampliar trocas comerciais com o país

Muinde Abucara, à direita, na cerimónia de entrega de cestas básicas à comunidade muçulmana da cidade da Matola

OS Emirados Árabes Unidos (EAU) esperam, a curto prazo, ver incrementadas as trocas comerciais com Moçambique.
O encarregado de negócios na embaixada dos EAU em Moçambique, Muinde Abucara, considera que as condições para o efeito estão já criadas, visto que recentemente os dois países assinaram instrumentos jurídicos que vão impulsionar as trocas comerciais, a protecção recíproca dos investimento, entre outros acordos cruciais para garantir a segurança nos investimentos.
Muinde Abucara, que falava sexta-feira a jornalistas, na cidade da Matola, província de Maputo, disse que os instrumentos rubricados entre os países representam um passo para o incremento das trocas comerciais, que nos últimos sete anos ascenderam a mais de 3.1 mil milhões de dólares norte-americanos.
“Com a assinatura destes acordos, as nossas perspectivas são muito boas, sobretudo no que respeita à atracção de novos investimentos e incremento das trocas comerciais”, frisou. A fonte garantiu estar previsto, para os próximos dias, a realização de fóruns de negócios e visitas de prospecção de oportunidades de investimentos entre empresários
dos dois estados. Abucara falou após a entrega 750 kits de cesta básica aos muçulmanos desta parcela do país, com objectivo de proporcionar um jejum condigno neste período de Ramadão.

“Estamos em mais uma secção de doação de produtos alimentares oferecidos pelo o crescente vermelho dos EAU, em parceria com a embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Maputo”, disse.

Explicou ainda que esta é uma prática que já vem de há muito tempo e faz parte dos pacotes humanitários para as pessoas necessitadas, não só nas ocasiões de Ramadão, como também em situações de emergência.
“Os EAU têm canalizado apoios em produtos alimentares e outros bens para apoiar os esforços do Governo moçambicano. Os kits que distribuímos são compostos por arroz, óleo alimentar, açúcar, feijão, trigo, farinha de milho, entre outros”, frisou.