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País incrementa capacidade de armazenar combustíveis

O MINISTRO dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, destacou sexta-feira, no Bilene, província de Gaza, a necessidade de incremento da capacidade de armazenagem de combustível líquido no país, através da construção de depósitos intermédios. O objectivo da medida é melhorar a segurança no fornecimento do combustível, uma vez que o país passará de cerca de um milhão de metros cúbicos para 1.300.000 metros cúbicos. O governante referiu que deste volume, 15 mil metros cúbicos poderão ser colocados na cidade de Nacala, em Nampula, e 11 mil metros cúbicos na cidade de Pemba, em Cabo Delgado. Zacarias, que discursava no encerramento do VII Conselho Coordenador do MIREME, afirmou que este é assunto “que deve ser encarado com maior atenção, dada a prioridade que assume, sobretudo no momento em que o país se confronta com sérios constrangimentos no fornecimento de combustível líquido”. O ministro afirmou, por outro lado, que o Governo tem estado em contacto com a TotalErnergies, que opera no Projecto Mozambique LNC. “Contamos que até finais deste ano estejam criadas condições que garantam e convençam os concessionários a retomar as actividades, pois a situação de segurança mudou radicalmente nos últimos tempos, mas a retoma das actividades vai depender da percepção específica de cada concessionário”, disse. Entretanto, devido à sua localização (no alto-mar) Carlos Zacarias referiu que o projecto Coral Sul, explorado pela Eni, tem condições asseguradas para iniciar a produção e exportação de gás natural liquefeito o mais tardar até Outubro deste ano. Reiterou ainda a necessidade de se prosseguir com a expansão de gás natural canalizado para o uso doméstico e industrial no norte de Inhambane e nas cidades e província de Maputo, para além do estabelecimento da unidade de enchimento de gás liquefeito em Tete. Com isso, o Governo espera contribuir para a redução do uso de combustível lenhoso para cozinha e, ao mesmo tempo, assegurar a redução dos preços para os consumidores no Norte. O governante mostrou satisfação pelo facto de a Unidade de Gestão do Processo de Kimberley, Metais Preciosos e Gemas estar a assegurar a consolidação do mecanismo de certificação para controlo das quantidades e qualidades dos recursos, bem como dos preços no mercado no momento de exportação. “A unidade de Kimberley tem estado cada vez mais activa, o que se traduz na melhoria de controlo e aumento de quantidade de ouro e gema produzidos, reforçando as perspectivas no concernente aos níveis de receitas”, frisou.