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MOÇAMBIQUE E UGANDA ”Relançada cooperação historica moçambicana”.

No encontro tête-à-tête entre Filipe Nyusi e Yoweri Museveni, ficou patente o interesse de materialização da agenda acordada. Foi neste contexo que o Presidente Yoweri Museveni convidou parte da comitiva moçambicana a permanecer no Uganda para troca de conhecimentos na área de conservação e fauna bravia.
Concordando com a proposta do seu homólogo, o Presidente Filipe Nyusi disse: “Para dar prosseguimento ao que foi dito mandei vir a ministra da Ambiente e Terra que vai ficar a trabalhar, trocar experiências sobre a conservação ambiental”. Ivete Maibaze, ministra da Terra e Ambiente, já se encontra no Uganda, onde permanecerá
alguns dias.

LIVRE CIRCULAÇÃO

Durante a reunião das delegações foi discutida a probabilidade de se implementar a suspensão de visto de entrada nos dois países.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros do Uganda, General Jeje Odongo, Moçambique e Uganda já analisaram um mecanismo de livre circulação de pessoas e bens.
“A primeira acção irá abranger os passaportes diplomatas e de serviço, mas, gradualmente, irá abranger os cidadãos portadores de passaportes comuns”, avançou.

 

Moçambique e Uganda reassumiram o compromisso de caminhar juntos na promoção do desenvolvimento e na luta pela preservação das respectivas soberanias. Moçambique, recorde-se, combateu no Uganda o regime do ditador Idi Amin Dada e formou em Montepuez, Cabo Delgado, o núcleo duro do exército ugandês, que incluía Yoweri Museveni, o actual Presidente.
A visita de Filipe Nyusi ao Uganda serviu para a consolidação de relações históricas, não tendo passado despercebido o interesse manifestado na luta contra o terrorismo precisamente em Cabo Delgado, terra que os ugandeses observam com muito respeito.
No final da visita de Estado, o Presidente da República, Filipe Nyusi, fez avaliação positiva da deslocação, destacando a revitalização da cooperação bilateral em áreas como agricultura, indústria/comércio, juventude e emponderamento dos veteranos de guerra. “Aprendemos muito nesta visita”, avaliou. No rescaldo, ficaram igualmente ideias bem consolidadas na troca de experiências nas áreas de comércio e meio ambiente, conservação e gestão de recursos, bem como nos transportes e obras públicas.


Foi discutida a realização, ainda este ano, de uma segunda reunião da Comissão Mista Permanente na Área de Cooperação. Recordar que a primeira reunião teve lugar em 1988, em Maputo, na qual foram abordadas matérias de interesse comum. “Revimos os pontos que não avançaram”, apontou o estadista