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Manica vai aumentar 15% na comercialização agrícola em 2023

Manica vai aumentar 15% na comercialização agrícola em 2023
Jornal Noticias

MANICA vai comercializar cerca de 1,6 milhão de toneladas de produtos diversos durante a campanha agrícola (2022/23), contra 1,4 do ano passado, que representa um aumento de 15 por cento. O lançamento da campanha teve lugar na quarta-feira, em todo o território nacional, com réplicas em todo o país.

Na província de Manica, o lançamento da campanha decorreu na cidade de Chimoio e foi orientada pela governadora Francisca Tomás. Os produtos a serem comercializados na província Manica incluem cereais, tubérculos, oleaginosas e hortícolas. Na ocasião, Francisca Tomás exortou os produtores e a população em geral a deixarem reservas, como forma de evitar a ocorrência de bolsas de fome nas comunidades.

“A prioridade é, em primeiro plano, garantir reservas alimentares e só vender os excedentes. Embora este ano a província tenha colhido muita produção, é preciso pensar que não devemos vender tudo sob o risco de passarmos fome”, disse Francisca Tomás. Referiu que, não obstante o aumento dos níveis de produção, persistem ainda desafios que influenciam de forma negativa a comercialização agrícola.

 “A deficiência nas vias de acesso, devido ao seu estado de degradação em consequência dos eventos climáticos extremos, reflete-se no aumento de preços, aliado a irregularidades de distribuição e a fraquezas de ligação de mercado, o que acaba por comprometer a comercialização agrícola”, sublinhou a governante.

No evento, foram reconhecidas algumas empresas do sector privado que, cumprindo requisitos, beneficiaram do selo “Made in Mozambique”, como o caso da MACMOZ, uma entidade que produz macadâmia e litchie, no distrito de Sussundenga.

A ideia para este reconhecimento, segundo Francisca Tomás, é incentivar o sector privado a completar a cadeia de valor da produção. “Nós, como Governo, temos a responsabilidade de reparar, permanentemente, as estradas, por forma a garantirmos o escoamento desde as principais regiões de produção aos mercados”, acrescentou.