OS mercados da Ilha de Moçambique, na província de Nampula, registam fraca oferta de produtos alimentares, particularmente legumes e bebidas. O facto chega a ser preocupante por ocorrer a escassos dias da festa do fim de ano.
A AIM fez uma ronda pelos principais mercados da cidade e constatou que no “Nalia” e “Celeiro” as bancas estão desertas e nalgumas, crianças das redondezas usam nas para as suas brincadeiras.
No mercado central, no coração da cidade, inaugurado no ano de 1905, estão em funcionamento algumas bancas oferecendo produtos de mercearia, enquanto os legumes tradicionalmente mais procurados, nesta altura do ano, existem em pouca quantidade de alimentação.
“Sou Victor Mateus, natural da Ilha de Moçambique, vivo em Quelimane, trouxe a família e decidimos comprar uma cesta com os alimentos principais, porque, aqui, é sempre a mesma coisa. Daqui a nada já não haverá nada nos mercados. Só esperamos ter o peixe local”, explicou a AIM.
Manuela Silva saiu de Pemba, em Cabo Delgado, atraída pela fama da Ilha de Moçambique e acredita que conseguirá alimentar-se nos restaurantes e outros locais que foram montados para vender refeições.
“Estou a fazer turismo, não me preocupei em fazer compras. Até estou a ver a cozinha que as senhoras estão a preparar. Acredito que se organizaram para não deixar a sua fama
Descrição Taxa Taxa de juro de política monetária (MIMO) 13,25% Indexate Único 13,30% Prémio de Custo 5,30% Prime Rate do Sistema Financeiro Moçambicano 18,60% |
Entrada principal do Mercado de Nalia, localizado no centro da cidade da Ilha de Moçambique
No mesmo mercado, mas na parte exterior, funcionam barracas de venda de bebidas a grosso, roupas e sapatos, frutas prontas a comer, mas a frequência de clientes é moderada.
Entretanto, nas principais ruas da cidade os passeios estão ocupados por vendedores informais que espalham os seus produtos pelo chão, onde abunda a manga verde e madura, colhida nos pomares de Tocolo, na entrada municipal da Ilha de Moçambique.
O número de cidadãos que chega a uma das mais antigas cidades de Moçambique continua a aumentar, mas os visados trazem consigo os mantimentos necessários para a sua em mãos alheias”, afirmou sorridente.
Proprietários de restaurantes entrevistados pela AIM informaram que acondicionaram alimentos e bebidas na esperança de satisfazer a demanda dos visitantes.
“Foi um ano muito fraco para o turismo, por causa da Covid-19. Então a esperança é que agora consigamos alguma receita para continuarmos a servir”, afirmou o gerente de um restaurante que pediu para não ser identificado.
Entretanto, o vereador para Mercados e Feiras no município da Ilha de Moçambique, Atumane Wilson, manifestou preocupação por ser notória a fraca oferta de produtos alimentares, frescos e secos.
“Estamos cientes de que há fraca oferta, muito provavelmente por estarmos fora da época das colheitas, mas em coordenação com os Serviços Distritais de Actividades Económicas, estamos a procurar alternativas. Uma delas é que os nossos operadores se desloquem aos distritos mais próximos ou mesmo à cidade de Nampula para fazer as compras necessárias”, afirmou. Wilson aconselhou aos turistas que tenham meios de trazer consigo alimentos para suprir alguma falha nos seus locais de alojamento, em casas próprias ou de familiares.
“O conselho é para quem irá ficar em casa própria ou de familiares. Que faça algumas compras, para aumentar o que já existe e evitar faltas que possam atrapalhar na hora da festa”, lembrou.
A fonte adiantou que estão previstas festas populares hoje dias 31 de Dezembro corrente e amanhã 01 de Janeiro 2022, em dois locais distintos e que a autarquia está em contacto permanente com os organizadores para que seja acautelado o protocolo sanitário da Covid-19.
“Nós continuamos no grupo de praias não interditas por causa da Covid-19. Até agora não temos qualquer sinal de alarme do INAE [Inspecção Nacional de Actividades Económicas], estamos a trabalhar para que as festas sejam seguras. As nossas equipas estarão em vigilância mais apertada nos dias 30, 31 de Dezembro e 01 de Janeiro”, anotou.
A Ilha de Moçambique foi elevada à categoria de cidade a 17 de Setembro de 1818. Foi a primeira capital de Moçambique, condição que manteve até 1898 data em que foi substituída pela então Lourenço Marques, hoje Maputo. Devido a sua riqueza arquitectónica e cultural foi declarada património da humanidade pela Organização das Nações Unidas para Ciência e Cultura (UNESCO), em 1991. A Ilha de Moçambique é um dos principais destinos turísticos da região Austral de África dias 31 de Dezembro corrente e amanhã 01 de Janeiro 2022, em dois locais distintos e que a autarquia está em contacto permanente com os organizadores para que seja acautelado o protocolo sanitário da Covid-19.
“Nós continuamos no grupo de praias não interditas por causa da Covid-19. Até agora não temos qualquer sinal de alarme do INAE [Inspecção Nacional de Actividades Económicas], estamos a trabalhar para que as festas sejam seguras.
As nossas equipas estarão em vigilância mais apertada nos dias 30, 31 de Dezembro e 01 de Janeiro”, anotou.
A Ilha de Moçambique foi elevada à categoria de cidade a 17 de Setembro de 1818. Foi a primeira capital de Moçambique, condição que manteve até 1898 data em que foi substituída pela então Lourenço Marques, hoje Maputo.
Devido a sua riqueza arquitectónica e cultural foi declarada património da humanidade pela Organização das Nações Unidas para Ciência e Cultura (UNESCO), em 1991. A Ilha de Moçambique é um dos principais destinos turísticos da região Austral de África
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