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Cinco estâncias turísticas fecham portas na Ponta do Ouro

CINCO estâncias turísticas fecharam as suas portas na Ponta do Ouro, distrito de Matutuíne, na província de Maputo.
Em causa estão os efeitos da pandemia da Covid-19. A situação está a inquietar a associação dos operadores turísticos da Ponta do Ouro que estavam na expectativa de acolher muitos turistas nesta quadra festiva.
A agremiação reafirma que reuniu as condições necessárias para acolher turistas, respeitando escrupulosamente as medidas de prevenção da Covid-19.
A presidente do Conselho Provincial de Turismo na província de Maputo, Celma Issufo, explicou que as medidas incluíam regras de acesso às praias observando as medidas de prevenção da pandemia.

Abdul Adamo, presidente da Associação dos Operadores económicos da Ponta do Ouro, espera que a situação se reverta e reconhece que equilibrar a saúde e a economia em época pandémica não constitui tarefa fácil.
Adriann Radsohn e sua esposa são turistas provenientes da vizinha África do Sul.
“chegamos na segunda-feira, com o objectvo de ficar por doze dias mas não será possível, porque não podemos ir à praia e nem caminhar pelas ruas”,disseram.
A Ponta do Ouro actualmente regista um fraco movimento de turistas como constatou a nossa Reportagem naquela região turística.

Aliás, conforme reportamos há dias, maior parte das estâncias hoteleiras da Ponta do Ouro, está sem hóspedes. Alguns operadores associam esta falta de turistas com a interdição do uso das praias decretada, recentemente, pelo Governo no âmbito do controlo da propagação da Covid-19.
A Ponta D´ouro Accommodation, por exemplo, tem um total de 86 quartos e, neste momento, acolhe apenas dois hóspedes sul-africanos.
Nas mesmas condições está o Complexo Turístico Kaya-Kweru, com 18 quartos e dez casas,deu férias colectivas aos seus trabalhadores para minimizar as despesas internas, uma vez que os hóspedes estão a cancelar as reservas dos dias 30 e 31 de Dezembro que eram a única esperança para a recuperação dos prejuízos somados no contexto da pandemia.

Romão Sibambo, gestor da estância, revelou que nos anos anteriores, o complexo estava nestas alturas com 100 por cento das suas acomodações ocupadas e que o cancelamento destas reservas irá lesar a sua unidade hoteleira em cerca de um milhão de meticais.