A Câmara de Comércio de Moçambique defende a criação de um fundo de garantia agrícola de modo a dinamizar a produção do milho no país, por ser importante na dieta alimentar dos moçambicanos.
A Câmara acredita que é necessária uma reflexão e advocacia para a tomada de medidas urgentes de modo a dinamizar a actividade agrícola e atrair o sector financeiro, o que permitirá a valorização da terra como activo que possa servir de garantia, uma vez que a banca hesita em conceder crédito ao sector por alegadamente o mesmo ser de risco elevado.
O Governo precisa, de acordo com o empresaria do, de responsabilizar-se pela criação de um fundo de
garantia agrícola e de incentivos às instituições seguradoras para que haja uma cobertura dos riscos associados ao sector agrícola.
Dizem, igualmente, ser urgente a criação de políticas fiscais para a potencialização de toda a cadeia de valor de produção, de forma a impulsionar o sector.
O sector empresarial disse que o Governo precisa de ter em conta que o milho constitui matéria-prima
para diversas indústrias e pelas suas potencialidades no mercado.
Refira-se que a agricultura absorve cerca de 80% da população economicamente activa no país e contribui com 23% no Produto Interno Bruto (PIB), por isso, segundo os empresários, é necessário que haja crédito para o desenvolvimento do sector.
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