APESAR da situação da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, Moçambique continua a receber navios transportando inúmeras toneladas de trigo, principal matéria-prima para a produção de pão.
Em explicações aos membros da Comissão do Plano e Orçamento (CPO) da Assembleia da República (AR) ontem, na cidade da Matola, província de Maputo, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do STEMA, Arlindo Chilundo, disse que a empresa está preparada para satisfazer a demanda de trigo no mercado nacional.
“Neste contexto, apelamos às moageiras para que utilizem os canais tradicionais e outros que conhecem para fazer as importações o mais rapidamente possível de modo que o país tenha stock maior e evite uma eventual subida de preço no mercado internacional”, disse.
De acordo com a fonte, por causa da guerra, os preços começaram a oscilar, tendo em conta que a Rússia e a Ucrânia são maiores produtores de cereais. E porque estes dois países estão em guerra, Moçambique
vai sentindo os efeitos do conflito.
“O nosso maior receio é que o impacto da guerra se reflicta no próximo ano, visto que a produção, nesses países, estará praticamente paralisada.
As nossas importações actuais foram efectuadas no ano passado”, disse.
A fonte afirmou que actualmente tem 27 silos com capacidade total de 45 mil toneladas.
A STEMA é uma empresa vocacionada na logística de cereais importados pelas moageiras da região sul do país.
Para além de fiscalização e supervisão, a visita dos deputados visava verificar o desempenho dos indicadores económicos da empresa.
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