Please wait..

QUATRO ANOS APÓS A MORTE ”Renamo firme nos ideais de Dhlakama”

VOLVIDOS quatro anos após a morte de Afonso Dhlakama, a Renamo promete continuar a seguir os ideais do seu líder, ao mesmo tempo que defende que o Estado deve-o declarar herói nacional, argumentando que “ele foi o grande obreiro da paz e democracia multipartidária” no país.
Por ocasião da sua morte, ocorrida a 3 de Maio de 2018, na serra da Gorongosa, em Sofala, vítima de doença, membros e simpatizantes da segunda maior força política no país, incluindo admiradores dos ideais de Dhlakama, pararam ontem para recordar a vida e obra daquele que durante anos foi considerado líder da oposição moçambicana.
Em conferência de imprensa, em Maputo, o presidente da Renamo, Ossufo Momade, prometeu que a perdiz continuará a ser fiel seguidora da pessoa e dos ideais de Afonso Dhlakama.
“A sua partida prematura criou um vazio que jamais será preenchido. Chorámos sim, mas a sua determinação, vontade e amor pelo nosso povo transformaram as nossas lágrimas em força e inspiração para continuarmos a empunhar, com firmeza, a bandeira da democracia, um legado que nos deixou”, afirmou Momade.

No seu discurso, Ossufo Momade disse que a melhor maneira de recordar e homenagear Dhlakama passa, também, pela vitória da Renamo nas eleições de 2023 e 2024, chamando a atenção dos membros para a necessidade de se prepararem para o efeito.

Segundo o presidente da Renamo, os membros desta formação política devem relembrar o seu líder com a consciência de que a governação do país é um imperativo, pelo que os exortou a continuarem unidos e focados nos interesses das populações. Acrescentou que a homenagem e imortalização devem também consistir em tornar o “partido cada vez mais forte para continuarmos a resistir aos obstáculos que nos são impostos permanentemente pelos nossos adversários políticos”, disse.

A mensagem escolhida para as celebrações do 4.º aniversário da morte de Afonso Dhlakama exalta um homem que dedicou a sua vida para a democratização do país, e a Renamo entende que “recordá-lo é fortificar a democracia”.