“Na música, os ritmos, as letras, as melodias e os sons transportam toda essa intensidade do quotidiano de um povo. A história vai sendo contada e cantada com a evolução dos acontecimentos, neste caso as cerimónias, que vão desde o parto, os seus rituais de iniciação, o casamento e a celebração da própria vida, reforçando cada vez mais a importância da oralidade de um povo”, explica Sukuma. Refere que a convivência no mundo globalizado de hoje, dispersa um pouco o domínio da ancestralidade, “factor indispensável na música de raiz e um recurso fundamental para nos destacarmos com uma sonoridade diferenciada e universal reconhecida, mantendo a originalidade”.
A exposição contempla o prémio “Futuro Melhor”, graças a uma parceria entre a Kulungwana e a Hollard Seguros, que se juntou ao projeto e introduziu o galardão que irá premiar os três artistas com a melhor prestação, avaliados por um júri internacional.
Exposição contempla o prémio “Futuro Melhor “comportamos e sentimos”, explicou a curadora Mieke Oldenburg, acrescentando que a música é uma língua que todos entendem, um elemento que une pessoas de todo o mundo, independentemente da sua origem, e que não pode ser parado por fronteiras ou preconceitos. Mieke Oldenburg e Stewart Sukuma, músico e ativista social, recorrem à EM PORTUGAL Sara Laisse distinguida na área académica e literária Rui de Noronha proposto para Biblioteca Municipal de Maputo “Distinção significa que há quem lê o meu trabalho e o valoriza”.
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