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HRU beneficia de requalificação

HRU beneficia de requalificação
Jornal Noticias

ARRANCOU ontem a requalificação do Hospital Rural de Ulónguè (HRU), situado na sede do distrito de Angónia, na província de Tete.

A medida visa dotar a unidade sanitária de maior capacidade e serviços, elevando-a para o nível distrital. Segundo apurou o “Notícias”, a requalificação vai consistir na construção demovas infraestruturas e melhoramento das já existentes, passando a se designar Hospital Distrital de Angónia.

 A intervenção está avaliada em cerca de 226 milhões de meticais, desembolsados pelo Estado, no quadro do Programa de Reforço dos Cuidados de Saúde Primários. O vice-ministro da Saúde, Ilesh Jani, afirmou, no acto de lançamento da primeira pedra, que as obras irão decorrer em um ano e três meses, sendo a passagem de 94 para 150 camas um dos grandes ganhos desta ampliação.

“Os nossos projetos são feitos pensando também a longo prazo, pelo que a requalificação, no seu todo, será feita de forma gradual. Mas as intervenções que asseguram o aumento da capacidade e introdução de novos serviços serão feitas nestes 15 meses que correspondem a primeira fase”, esclareceu.

Acrescentou que, a par do aumento no internamento, a unidade sanitária passará a ter um bloco operatório e radiologia com maior capacidade assim como laboratório mais apurado tecnologicamente para fazer diagnóstico e monitoria de doenças, entre outros novos serviços. Explicou que o HRU precisa de ser requalificado para estar em condições de atender os cerca de 500 mil habitantes que fazem de Angónia o distrito mais populoso de Tete.

Revelou ainda que o Ministério da Saúde (MISAU) está a finalizar os preparativos para incrementar a capacidade hospitalar em mais distritos de Tete, no âmbito da iniciativa “um distrito, um hospital” e que em breve serão anunciadas as outras parcelas desta região do país beneficiárias deste investimento.

Assegurou, também, que o mesmo está acontecer em outras províncias. “O hospital distrital é primeiro nível de contacto com as comunidades, onde existe capacidade cirúrgica. Portanto, se faz necessário que os distritos, sobretudo os mais populosos, tenham esta possibilidade de oferecer intervenções cirúrgicas de primeira linha”, concluiu.

Fonte: Jornal Noticias