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AT defende maior envolvimento de mulheres

A PRESIDENTE da Autoridade Tributária de Moçambique (AT), Amélia Muendane, instou as mulheres tributárias e aduaneiras a continuarem a envolver-se cada vez mais para que possam contribuir para a economia nacional. Amélia Muendane falava recentemente, em Maputo, por ocasião da Gala da Mulher Tributária e Aduaneira, um evento que decorreu sob o lema “AT Reverenciando a Mulher”, inserido no contexto do fim das festividades do mês da mulher moçambicana.
O evento contou com a participação de mulheres das 11 províncias do país, que participaram em diversas actividades culturais, com destaque para dança, canto, declamação de poesia, desfile de moda, ginástica aeróbica e feira de gastronomia.

A presidente da AT insistiu que ainda persistem vários desafios que impedem as mulheres de atingir os lugares cimeiros na sociedade moçambicana.
“Os desafios da mulher em tomar o protagonismo no processo de desenvolvimento continua a evidenciar-se, embora ela continue a trabalhar no sentido de encontrar o seu espaço e a Autoridade Tributária não é uma excepção”, disse Muendane.
Acrescentou que “a AT é uma instituição com uma natureza de hierarquia paramilitar, na qual o papel da mulher durante muito tempo nas Forças Armadas tem sido relevado, por isso já temos mulheres a dirigirem áreas específicas”.
É desejo de Muendane que no futuro haja mais mulheres com protagonismo, sobretudo em termos de destaque em posições de chefia e liderança.
A fonte disse não ter dados de mulheres que estão a contribuir para o crescimento da economia do país, sublinhando, porém, que elas têm uma presença significativa no sector informal e nas associações afins.

“Na Associação Mukhero, por exemplo, temos várias mulheres que estão a interagir directamente com a AT como líderes e acreditamos que a mulher tem um papel importante na família e garante os recursos para a sobrevivência das suas famílias, através da economia informal e de outras formas de subsistência”, avançou.
Para a presidente da AT, olhando para a economia rural, particularmente no sector agrário, onde tem mais de 90 por cento, encontramos mulheres a liderarem este sector, o que significa que estas não podem ser ignoradas quando se fala de processo de desenvolvimento económico.