Um novo ataque preparado por um grupo armado em Cabo Delgado, Norte de Moçambique, voltou a balar a establidade das comunidades locais. Entre o último domingo e segunda-feira, aldeias de Nkole e Ngura na Localizada no Distrito de Nacuabe, foram palco de mais uma ação violenta que resultou na destruição pelo menos 95 casa e duas igrejas, além de roubo de diversos bens da população.
Segundo relatos dos sobreviventes e fontes locai, os insurgentes atacaram durante o dia, sem receio da precença de forças de segurança. O grupo fortemente arrumado, espalhou o terror por onde passou, forçando os residentes abandonar as suas residências e procurar refugio em lugares mais seguro.
As nossas casas foram queimadas diante os nossos olhos. As chamas destruiram tudo o que tinhamos. A unica coisa que conseguimos fazer foi fugir com a vida em que contou uma moradora de Aldeia de Nkole, vizilmente abalada.
Além dos incêndios criminosos, os atacantes também roubaram 15 motorizadas pertencentes a habitantes das comunidades. O furto dos veículos somado a destruição das residências e locals de culto, acentuou ainda mais avulnerablidade das vitimas que agora enfrentam adura realidade de terem perdito tudo.
Uma fonte local, citada pela agência lusa, descreveu o ataque como grave e calculado afirmando que os terroristas agiram em plena luz de dia, o que demonstra ousadia e uma aparente ausência de contenção militar nas zonas afetadas. O problema é sério. Eles apareceram à luz de dia e fizeram aquilo tudo.
Levaram as motorizadas e queimaram tudo que encontraram ” diz a fonte.
Apesar da destruição generalizada, ate ao momento nao há registos oficial de mortes entre os residentes, entre o pânico tenha provocado o êxodo completo das comunidades atacadas. Os habitantes, temendo pela vida, refugiaram se em outras localidades ‘re Ancuabe e arredores. Ainda nao soubemos ‘re hove vitimas mortais, mas posso garantir que ninguém ficou nas aldeias.
Fugimos todos” relatou um dos deslocados.
Nos mesmos dias ‘re ataques a Nkole e Ngura , Outro ato de violência foi registado na aldeia de Nsanja, ainda no distrito de Ancuabe.
Neste local, os supostos Insurgentes incendiaram dois camiões que circulavam na estrada numero 14, uma das principais vias da região. A ação reforça os receios quanto a segurança das rotas terrestres, fundamentais para o abastecimento das zonas afectadas pelo conflito.
As autoridades distritais ainda nao emitiram um comunicado oficial sobre o incidentes, mas fontes locais indicam que as forças ‘re defesa e segurança (FDS) estão a reforçar a presença em algumas áreas sensíveis de Ancuabe. No entanto, os residentes afirmam use as ações ‘re patrulhamento são esporádicas e insuficientes para travar a ameaça crecsente.
Este ataque junta se a uma longa lista de ações violentas atribuídas a grupos armados que atuam em Cabo Delgado deste 2017. Embora tenha registado algum recuo em 2022 com a intervenção de tropas estrangeiras , incluindo da comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) e do Ruanda, varias zonas continuam vulneraves com ataques pontuais surgirem em distritos como Ancuabe, Macomia, Meluco e Muidumbe.
Especialistas em segurança alertam que os insurgentes estão adaptar as suas estratégias focando se agora em alvos civis desprotegidos e usando o terror como arma para manter o controlo áreas rurais e forçar deslocamento em massa. A queima de igrejas, em particular levanta preocupações adicionais sobre possíveis motivações religiosas numa provincia marcada pela diversidade étnica e religiosa.
Organizações humanitária presentes em Cabo Delgado ja foram alertadas para a nova onda de deslocamentos internos e estão a mobilizar apoio para as familias que perderam os seus Bens. Estima ‘re que milhares pessoas tenham sido afetados direita ou indiretamente pelos ataques mas recentes, agravados a já delicada situação humanitária na provincia.
Nos últimos anos, mas de um milhão ‘re pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas em Cabo Delgado , fugindo dos ataques e da violencia continua. Muitos desses deslocados vivem em condições precárias em centros de acolhimento temporários dependendo em ajuda humanitária para sobreviver.
As comunidades de Nkole e Ngura são agora mais dos exemplos do sofrimento causado por um conflito que parece longe de terminar.
Os apelos por uma resposta mas eficaz por parte do Governo Moçambicano e da comunidade internacional voltam a intensificar se com exigência por maior maior proteção das populações civis, recuperação dos meios de subsistência e restauração da normalidade das zonas atingidas.