A IMPLEMENTAÇÃO dos projetos de desenvolvimento comunitário, financiados pela empresa SASOL, no âmbito da sua responsabilidade social, é bastante lenta, facto que deixa preocupado o Conselho Executivo Provincial que quer ver a vida das comunidades a melhorar e que a indústria extrativa tenha impacto também a nível local.
O governador de Inhambane, Daniel Chapo, desafiou, recentemente, a SASOL, a flexibilizar os projetos previstos no Acordo de Desenvolvimento Local (ADL), no encontro trimestral sobre a implementação dos ADL, que visava identificar as melhores estratégias para que as iniciativas saiam do papel para a realidade por forma a reduzir o nível de vulnerabilidade das comunidades locais.
Na ocasião, Chapo manifestou preocupação com o facto de muitos projetos aprovados, não terem iniciado a sua implementação, vencendo, nalguns casos, o tempo definido para a sua execução. Lamentou, igualmente, facto de algumas actividades previstas no âmbito do ADL, não terem uma indicação clara sobre a data do início e do término o que dificulta, desta feita, o acompanhamento pelo CEP e outras entidades.
Face a esta situação, recomendou a SASOL para definir prazos concretos, de modo que seu executivo consiga fazer o acompanhamento dos projetos, já que, muitos deles foram desenhados para serem executados no período de 20192024 e próximo ano é último deste quinquénio. Por exemplo, foi lançado em Abril de 2022, com uma duração de dois anos, o projeto de alocação de três mil carteiras escolares e secretárias para os professores, nos distritos de Govuro, Invasor e Vilankulo.
Das 3500 previstas, foram alocadas até ao momento, cerca de 500 carteiras, o que demonstra que há um atraso na implementação desta iniciativa que tem como objetivo tirar todas crianças que estudam sentadas no chão.
Além de aquisição de mobiliário escolar, estão previstos, igualmente, programas estratégicos para a provisão de água e saneamento, expansão de energia elétrica, entre outros de pequena escala, nos distritos da região norte da província, nomeadamente, Govuro, Inhassoro e Vilankulo. Sobre o projeto de água e saneamento, o orçamento é de 5200 dólares, para servir cerca de 4090 famílias com a abertura e reabilitação de 84 furos equipados com bombas manuais e 15 pequenos sistemas movidos através de painéis solares.
Fonte: Jornal Noticias
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